O caso do alecrim desaparecido: escândalo na Barra da Tijuca

O caso do alecrim desaparecido: escândalo na Barra da Tijuca

No agitado mundo das ervas aromáticas, um crime insólito abalou a rotina da Alvéole, uma padaria artesanal na elegante Barra da Tijuca. Uma senhora, acompanhada da sua cúmplice, executou uma operação arriscada ao furtar um pé de alecrim inteiro do jardim da padaria. Agindo como verdadeiras agentes secretas, rapidamente guardaram a preciosa planta numa saca plástica, sem se importar com os transeuntes atónitos ao redor.

O incidente, capturado pelas câmaras de vigilância e partilhado no Instagram da padaria Alvéole, rapidamente se tornou viral. Comentários de clientes indignados inundaram a publicação, expressando preocupação com o futuro das apetitosas focaccias aromatizadas. Apesar do abalo, a gerência optou por abordar o episódio com uma pitada de humor, pedindo aos clientes que partilhassem as imagens para trazer de volta a pobre muda desamparada.

Entretanto, surgiram detalhes reveladores, indicando que a suspeita era já uma cliente habitual do estabelecimento. Na semana anterior, ela tinha pedido, provavelmente para fazer um licor de alecrim, um pé daquela aromática a um funcionário, mas a sua solicitação foi recusada. A justificação foi plausível – a manutenção das ervas aromáticas exigia esforço e não poderia ser sacrificada tão facilmente.

Enquanto o valor de uma muda de alecrim é estimado em modestos 15 reais (um pouco menos de 3 euros) nos supermercados brasileiros, as imagens das perpetradoras do crime já foram partilhadas por mais de 900 pessoas, gerando um sentimento coletivo de solidariedade para com a padaria que assim acaba por beneficiar em publicidade extra.

A prova do crime

Entretanto, a padaria prometeu aos seus clientes uma semana de foccacia gratuita caso a planta seja resgatada das suas raptoras.