O Halloween, comemorado em muitas partes do mundo, tem suas raízes em tradições antigas, especialmente nas culturas celtas e pagãs. Durante esta época do ano, há uma crença de que o véu entre o mundo dos vivos e o dos mortos se torna mais tênue, permitindo que energias e espíritos negativos se manifestem mais facilmente.
Nestes tempos antigos, as pessoas recorriam a várias práticas para se protegerem contra o mal e purificar os ambientes. Uma dessas práticas incluía o uso de várias ervas aromáticas, que eram consideradas capazes de afastar espíritos malignos e de purificar as energias ao redor.
Sálvia: a erva protetora
A sálvia, com seu aroma forte e propriedades de purificação, era uma das ervas mais frequentemente associadas à proteção durante o Halloween. A queima de sálvia era considerada um meio eficaz de afastar energias negativas e purificar os espaços, garantindo uma atmosfera segura para os vivos.
Arruda: o talismã contra o mal
Outra erva frequentemente associada ao Halloween é a arruda. Acredita-se que pendurar ramos de arruda nas portas ou janelas afastava as energias negativas e protegia contra influências malignas, criando uma barreira contra espíritos indesejados durante este período em que o mundo dos vivos e o dos mortos se sobrepõem.
Lavanda e alecrim: aromas de proteção
Além disso, lavanda e alecrim eram usados em combinação com outras ervas para criar amuletos de proteção. Os seus aromas agradáveis não apenas perfumavam os ambientes, mas também eram considerados eficazes na criação de uma atmosfera de calma e proteção contra energias negativas.
Assim, a relação entre as ervas aromáticas e o Halloween é profundamente enraizada em práticas antigas de proteção e purificação. Essas tradições destacam a importância das ervas não apenas como ingredientes culinários, mas também como elementos essenciais na criação de um ambiente seguro e purificado durante esta época festiva.